Há muito tempo que penso em escrever sobre "flanelinhas" , pelas diversas histórias e relatos de pessoas que sofreram ou sofrem diariamente com a ação desses "marginais".
Sempre nas redações das Tv's aonde trabalhei , sempre recebíamos reclamações e muitas matérias já foram feitas mostrando a truculência e até em muitos casos a violência desses, que se acham os donos das vagas.
Domingo retrasado fui a praia do Flamengo, aqui em Salvador com minha mulher e minha filha.Chegamos por volta das nove horas da manhã e quando comecei a estacionar o carro, ele chegou com um bloco e uma caneta na mão, dando sinal com as mãos para que eu estacionasse na forma que ele queria e eu com minha paciência de Jó, fingi que não era comigo e estacionei no local que achava ser e era o mais correto, sem atrapalhar uma entrada de garagem que ele insistia para que subisse na calçada para com certeza sobrar mais espaço para um outro "cliente".Assim que desci do carro ele me disse que tinha que pagar R$10,00 dez reais,isso mesmo, e adiantado.Não preciso escrever o quanto ri da cara dele, mas ri de nervoso, imaginando se minha mulher estivesse sozinha com minha filha o que ele não teria feito.Com a minha gargalhada ele se assustou e com um olhar desconfiado me perguntou se eu era o Ricardo Sapia da TV Record, quando disse brincando que era meu irmão ,mas que ia ligar para ele,sic, para vir fazer uma matéria sobre essa cobrança indevida, imediatamente me disse que não era nada e ainda ia cuidar do meu carro.
Como tinha tirado o domingo para me divertir com minha família,não quis estender o assunto e fui para a praia.
No mesmo domingo a noite, fui jantar fora e para minha surpresa ,quando fui estacionar o carro em frente a um restaurante ouvi um apito e logo imaginei ser de um guarda de transito ou alguém da Transalvador(orgão de transito da capital baiana), era novamente um "dono da rua".Como já estava indignado com o acontecido na praia, desci do carro logo perguntando a ele se ela era alguma autoridade para usar aquele apito e ele me respondeu na maior cara de pau que era o "dono da rua" e quem mandava ali era ele.Como joguei paciência com Jó e ganhei dele, na maior calma do mundo lhe disse que não iria pagar nada, pois já pago meus impostos e são muitos e se alguma coisa acontecesse com meu carro ele iria conhecer quem era o "dono da rua" na delegacia.
Hoje resolvo escrever sobre isso para ver se as autoridades não só de Salvador , ,as de todas as cidades que passam pelo mesmo problema tomem uma atitude para dar fim a essa "profissão" de achaque e constrangimento aos motoristas, especificamente aqui em Salvador faço um apelo até ao nosso FAKE prefeito netinho para que ele fale com seus "serviçais" e em conjunto com a polícia de um fim nessa bandidagem.AVE NETO.
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